O Que é Arritmia Cardíaca

Qualquer anormalidade no ritmo do coração é chamada de “arritmia cardíaca”. Na maioria das vezes, são batimentos levemente fora do compasso que não apresentam sintomas nem riscos à vida. Porém, se o descompasso for considerável, a arritmia poderá causar desconforto, complicações e, infelizmente, até mesmo a morte. Por isso, mantenha-se em dia com as avaliações médicas. À primeira suspeita de arritmia, vá a um cardiologista. É ele o profissional capacitado a diagnosticar, investigar e tratar adequadamente essa doença. Caso seja necessária uma intervenção cirúrgica, ele o encaminhará aos cuidados de um médico cirurgião preparado para resolver o seu problema.  

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  • Tipos de Arritmias

  • Extra­ssístole

    Arritmia mais comum de todas, a extrassístole é o batimento cardíaco que foge do compasso. Pode aparecer sozinha em meio às batidas normais, ou duas vezes seguidas – três ou mais descompassos em sequência caracterizam taquicardia. Geralmente as extrassístoles são imperceptíveis para quem as tem, mas os médicos conseguem identificá-las ao medir a pulsação. É comum, no entanto, que a pessoa com extrassístole sinta vazio no peito ou batimentos mais fortes. Para verificar os detalhes do problema e avaliar a necessidade de tratamento ou de maior investigação, o cardiologista lhe solicitará um eletrocardiograma.

  • Taquicardia

    Quando o coração dá três ou mais batidas fora do ritmo normal, sendo uma atrás da outra, estamos diante de uma taquicardia. Uma pessoa que, em estado de descanso, apresenta uma frequência cardíaca de mais de 100 batimentos por minuto tem grandes chances de estar com essa disfunção. Se as batidas descompassadas durarem mais do que 30 segundos, estará caracterizada uma “taquicardia sustentada”. Esse tipo específico de taquicardia pode ser bastante grave, principalmente se tiver origem nos ventrículos do coração. Como acontece com as demais arritmias, nem sempre a taquicardia manifesta sintomas.

  • Bradicardia

    Quem apresenta uma frequência cardíaca inferior a 60 batidas por minuto tem bradicardia. Em atletas e pessoas com bom condicionamento físico, esse fenômeno é totalmente normal. Algumas vezes, entretanto, a bradicardia é causada por falha do sistema elétrico do coração, e pode representar risco à vida. Cansaço físico, falta de ar, tonturas e desmaios são alguns dos sinais que a bradicardia maléfica costuma dar. Se esses sintomas lhe são recorrentes, vá ao cardiologista. Um implante de marca-passo cardíaco pode se fazer necessário.

  • Dissincronia Cardíaca

    Para que o coração possa exercer sua primordial função no corpo – a de bombear o sangue –, suas diferentes partes devem se movimentar de forma harmônica, em sintonia umas com as outras. A pessoa que tem dissincronia cardíaca apresenta justamente uma falha nessa sequência de movimentos, que acabam acontecendo de modo não sincronizado. Tal disfunção – causada por bloqueios em algumas vias elétricas que deveriam levar adequadamente os comandos do cérebro à musculatura cardíaca – faz com que o coração puxe e empurre menos sangue do que deveria, ou seja, trabalhe de maneira insuficiente. Manifesta-se, assim, uma insuficiência cardíaca. Nesses casos, vale verificar a possibilidade de implante de um marca-passo com ressincronizador.

  • Fibrilação Atrial

    Frequente em idosos, a fibrilação atrial é uma pane no ritmo dos átrios. Em vez de se mexerem normalmente, essas cavidades cardíacas fibrilam. Significa que suas fibras musculares se tensionam de forma rápida, desordenada, sem controle. Isso pode levar segundos, horas ou, até mesmo, não passar. Durante o evento, o coração deixa de bombear bem o sangue, o que favorece a formação de coágulos e o entupimento de vasos. Se detectada essa arritmia, deve-se tratá-la e prevenir a tromboembolia. A causa – um defeito congênito, por exemplo – nem sempre é detectada. E os sintomas mais comuns são mal-estar e desmaios.

     

  • Fibrilação Ventricular

    Esta é a arritmia mais agressiva de todas. As fibras musculares dos ventrículos – cavidades cardíacas inferiores – ficam desorientadas e inviabilizam por completo o bombeamento do sangue. O coração para de bater. Rapidamente falta oxigênio ao cérebro, e há perda de consciência. A fibrilação ventricular não cessa sozinha. Por isso, o choque elétrico com desfibrilador deve obrigatoriamente ser aplicado. Até que se consiga um desfibrilador, é fundamental realizar massagem cardíaca constante na pessoa, pois são grandes as chances de haver danos cerebrais por falta de oxigenação. Já quem tem implantado um marca-passo com desfibrilador recebe o choque automaticamente.

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